Alguns indivíduos possuem características que podem levar a uma maior chance de ruptura do ligamento cruzado anterior. Algumas características podem fragilizar esse ligamento ou mesmo deixá-lo exposto à rupturas.
Abaixo, vamos repassar alguns fatores de risco para a lesão do LCA.
Mulheres apresentam maior fraqueza relativa da musculatura da coxa, pelve, abdome e glúteos, o que favorece o joelho a entrar em posições de risco.
Além disso, o alinhamento da mulher possui maior tendência ao valgo e distúrbios de alinhamento do joelho também são fatores de risco para lesão do LCA.
De forma geral, mulheres também possuem uma anatomia do joelho que pode favorecer a lesão do ligamento, por exemplo, um menor intercôndilo (distância entre os côndilos do joelho), sem contar que fatores hormonais influenciam na frouxidão ligamentar e resistência à ruptura dos mesmos, constituindo também outro fator de risco para as mulheres.
Mulheres possuem o ângulo do quadríceps (chamado de ângulo Q) mais aberto. Por ter esse ângulo maior, os vetores de força do quadríceps levam mais facilmente ao joelho entrar em posição de abdução ou valgo e sofrer o mecanismo de trauma próprio do LCA.
Mulheres, via de regra, possuem um ligamento relativamente menor e menos robusto, o que também favorece sua ruptura.
Pessoas com a tíbia mais inclinada possuem uma maior probabilidade de “escorregamento” de fêmur sobre a tíbia, que vai para frente, forçando e tensionando o ligamento cruzado anterior.
Um slope aumentado é outro fator de risco para ruptura do LCA, trata-se assim de uma característica anatômica predisponente à lesão.
Como já comentado, a presença de um joelho com "menor espaço" para o LCA aumenta a chance do ligamento ser jogado ao encontro das estruturas ósseas.
Por causa disso, um joelho com um intercôndilo estreito aumenta as chances de ruptura do ligamento cruzado anterior.
Um alto índice de massa corpórea é um fator de risco modificável para a lesão do ligamento cruzado anterior.
Sabemos que, devido a fatores de risco individuais (tanto anatômicos quanto relacionados à parte dinâmica, esporte praticado e biomecânica), pacientes que já romperam o LCA possuem maior chance de terem lesão novamente do mesmo joelho e, inclusive, de lesão no ligamento do outro lado.
Sabe-se que um bom condicionamento físico pode evitar que a perna e o joelho se exponham aos mecanismos de trauma mais comuns que irão levar a lesão do LCA.
Dessa forma, pessoas com menor capacidade de controle muscular estão sujeitas a uma maior chance de lesão. Fadiga extrema e excesso de treinamento podem também contribuir para as lesões.
De forma geral, um desbalanço entre o quadríceps e a musculatura flexora (relativamente mais fraca) associado à uma fraqueza da musculatura do CORE (abdome e dorso, principalmente) são fatores de risco para ruptura do ligamento cruzado.
Pacientes que apresentam hipermobilidade articular também estão em risco para a lesão do ligamento cruzado. Uma das principais características desse grupo de risco é a capacidade de super esticar o joelho, conhecido como hiperextensão do joelho.
Pacientes que possuem fraqueza muscular, alinhamento predisponente e falta de propriocepção podem estar mais propícios a estabelecerem padrões de biomecânica que levem à uma ruptura do ligamento.
Em movimentos de aterrissagem ou mudança de direção, estes pacientes acabam por cair em uma “posição sem volta” ou “position of no return”. Essa posição é caracterizada como um conjunto de alterações descritas abaixo:
Fatores ambientais também podem aumentar o risco de lesão do ligamento cruzado anterior, por exemplo:
Entendido agora quais fatores podem aumentar as chances de ruptura, fica mais fácil de prevenir as lesões!
Consulte as fontes da imagens aqui.
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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