Esta terapia, que utiliza os próprios componentes sanguíneos do paciente, visa acelerar o processo de cicatrização e regeneração dos tecidos, representando uma alternativa para aqueles que sofrem de lesões dolorosas.
Lesões no joelho são uma das queixas mais comuns entre pacientes ortopédicos e, com a evolução da medicina, novas alternativas de tratamento estão surgindo.
Nesse texto, abordamos mais sobre a técnica, os benefícios e caminhos que o tratamento com PRP está tomando no tratamento de lesões no joelho.
A terapia com Plasma Rico em Plaquetas (PRP) utiliza injeções com uma alta concentração de plaquetas do próprio paciente para acelerar o processo de recuperação de lesões em tendões, ligamentos, músculos e articulações.
O foco dessa técnica é potencializar a capacidade natural de cura do corpo, atuando de forma direta em problemas musculoesqueléticos.
Essas aplicações de PRP, que são feitas a partir do sangue do paciente, vêm sendo cada vez mais estudadas no tratamento de lesões esportivas e para auxiliar a recuperação pós-cirúrgica.
O plasma é a parte líquida do sangue, composto principalmente por água e proteínas, permitindo o transporte de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas pela corrente sanguínea.
Já as plaquetas são responsáveis pela coagulação e desempenham um papel fundamental na cicatrização.
Vale destacar que o uso desta técnica no Brasil é considerado experimental, ainda não sendo aprovado pela Anvisa.
O processo começa com a retirada de sangue do paciente, seguido pela separação do plasma rico em plaquetas através de uma centrífuga.
Então, injetamos o PRP diretamente na área lesada, utilizando uma agulha.
Por exemplo, em uma lesão de ligamento, o plasma é injetado diretamente na área afetada, podendo ser guiado por ultrassom para maior precisão.
O tratamento é minimamente invasivo, feito no consultório ou em ambiente hospitalar e dura cerca de 1 hora, variando conforme a área a ser tratada.
De maneira geral, as injeções de PRP são bem toleradas e o nível de desconforto pode variar de acordo com o local da aplicação e a sensibilidade do paciente.
Em alguns casos, o uso de anestésico local pode ser recomendado pelo médico para reduzir o desconforto.
A terapia com Plasma Rico em Plaqueta pode ser usada para tratar uma variedade de condições:
Esse tratamento tende a ser eficaz porque estimula os processos naturais de cura do corpo, ou seja, atua na causa do problema, ajudando a evitar cirurgias através da recuperação dos tecidos e redução da dor.
Embora ainda não seja totalmente claro como funciona a atuação do Plasma Rico em Plaqueta no organismo, estudos recentes apontam que o aumento da concentração dos fatores de crescimento pode potencialmente acelerar o processo de cicatrização.
Assim, o tratamento do joelho com PRP pode trazer diversos benefícios, incluindo:
Inicialmente, devemos destacar que o tratamento com ácido hialurônico no joelho consiste em aplicar a substância na região lesionada com o intuito de auxiliar o processo de recuperação de tecidos, promover a lubrificação e absorção de impacto, além de usufruir da função anti-inflamatória da substância.
Este é um tratamento amplamente utilizado na ortopedia e muito útil para tratar a artrose e a condropatia, além de auxiliar os pacientes que precisariam, mas não podem passar por uma cirurgia.
Na prática, o que vemos hoje em dia é um debate constante sobre a eficácia do PRP em comparação ao ácido hialurônico.
Nesse sentido, uma pesquisa de 2020 publicada no Jornal Europeu de Ortopedia e Traumatologia realizou uma meta análise para comparar os resultados de ambos os tratamentos.
O estudo concluiu que, após seis meses e um ano de tratamento, houve uma melhora no quadro de dor dos pacientes com artrose que usaram PRP em comparação aos que usaram ácido hialurônico. A melhora foi clínica, embora não tenha sido comprovada uma melhora funcional significativa.
No entanto, é importante ressaltar que o estudo carece de maiores refinamentos e que o tratamento com PRP, diferentemente do tratamento com ácido hialurônico, ainda não é regulamentado no Brasil pela ANVISA, exceto em protocolos de pesquisa.
Ademais, o PRP ainda é uma terapia cara e não amplamente liberada, mesmo com estudos que corroboram sua eficácia.
Por esses motivos, o uso de PRP em comparação ao ácido hialurônico ainda é um tema debatido e sujeito a regulamentações.
Ambos os tratamentos têm seus méritos e podem oferecer alívio para pacientes com diferentes necessidades e devemos estudar as particularidades de cada caso.
Como vimos, o tratamento com Plasma Rico em Plaquetas oferece uma alternativa promissora para pacientes com lesões no joelho, oferecendo benefícios, como redução da inflamação, dor, melhora da função articular e potencial para evitar cirurgias.
No entanto, é importante lembrar que o PRP ainda é considerado experimental no Brasil e deve ser administrado sob protocolos aprovados.
Se você está considerando o tratamento com PRP, consulte um especialista para discutir suas opções e determinar o melhor curso de ação para sua condição específica.
O Dr. Diego Munhoz está constantemente atualizado em relação ao que há de mais moderno no tratamento do joelho.
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Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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