Essa é uma condição degenerativa progressiva que pode causar dor, inflamação e limitações funcionais.
Embora em estágios avançados a cirurgia seja uma opção, muitos pacientes buscam alternativas menos invasivas para aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.
Nesse contexto, a medicina regenerativa aponta como uma abordagem inovadora dentro do tratamento conservador da artrose.
Utilizando técnicas avançadas, essa área da medicina visa modular a inflamação, estimular a regeneração dos tecidos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Neste artigo, exploraremos as principais terapias regenerativas disponíveis e seu potencial no manejo da artrose do joelho.
Acompanhe!
No tratamento conservador da
artrose no joelho, podemos empregar diversas abordagens, incluindo fisioterapia, reabilitação, uso de medicamentos para alívio da dor e técnicas complementares, como a acupuntura.
Além dessas opções, atualmente, a medicina regenerativa tem ganhado destaque.
Esse termo abrange um conjunto de técnicas e tratamentos voltados para a modulação da inflamação e a reparação de danos e desgastes articulares ao longo do tempo.
É preciso esclarecer que o termo "células-tronco" é frequentemente utilizado, embora, em muitos casos, de maneira imprecisa ou generalizada.
Essas terapias podem ser administradas por meio de injeções intra-articulares com o objetivo de melhorar o controle da dor, reduzir a inflamação e retardar a progressão da degeneração articular.
Porém, lembramos que é fundamental destacar que devemos avaliar e individualizar cada tratamento.
Além disso, essas abordagens possuem limitações e podem não ser eficazes em casos mais avançados, caracterizados por grandes deformidades.
Entretanto, para pacientes com artrose leve que desejam postergar ou evitar a cirurgia, a medicina regenerativa pode sim representar uma alternativa viável.
Dentro da medicina regenerativa, algumas das principais terapias que podemos utilizar para tratar a artrose no joelho incluem:
O tecido gorduroso, especialmente da região abdominal ou da coxa, contém células mesenquimais, semelhantes às células-tronco, que têm a capacidade de modular o ambiente ao redor.
No tratamento com células derivadas de gordura, o tecido é extraído, processado e micro fragmentado.
Então, injetamos esse material no joelho, liberando fatores de crescimento que modulam a inflamação e estimulam a regeneração celular.
O objetivo é melhorar a dor, reduzir a inflamação, aumentar a qualidade de vida e, possivelmente, retardar a progressão da doença.
Entretanto, esse procedimento requer uma mini-lipoaspiração, que realizamos em centro cirúrgico e não é isenta de riscos.
Apesar disso, costuma apresentar efeitos mínimos, como desconforto ou dor no local, inchaço temporário e risco raro de infecção.
Temos um artigo em nosso site que explica o uso das células de gordura para tratamento do joelho, confira.
A medula óssea é também uma fonte rica em células mesenquimais, que possuem capacidade de regular a inflamação.
Nesse caso, realizamos uma biópsia óssea, geralmente no osso ilíaco, para aspirar sangue e células, que são então injetadas na articulação do joelho.
É possível concentrar esse sangue para aumentar sua eficácia, mas no Brasil, essa manipulação ainda não é amplamente disponível.
Assim como no caso das células derivadas de gordura, a biópsia para extração de células da medula óssea também requer um procedimento adicional, que deve ser realizado com cuidados e orientações específicas, geralmente em centro cirúrgico.
Esse pode ser um ponto negativo do procedimento, mas é uma boa opção de tratamento para quem se enquadra no perfil adequado.
O PRP é bastante conhecido e já foi liberado para uso no Brasil, mas atualmente sua utilização está restrita a protocolos de pesquisa.
Há muitos estudos, principalmente relacionados à artrose de joelho, que mostram resultados promissores.
Nos Estados Unidos, o PRP é bastante utilizado com resultados que mostram potencial da técnica ser melhor ou equivalente ao uso do ácido hialurônico. Raramente os resultados são inferiores.
O PRP é uma fração do sangue concentrada em plaquetas e fatores de crescimento. Podemos obtê-lo ao separar as plaquetas e outras substâncias do sangue, como a hemoglobina.
O processo começa com a retirada de sangue do paciente, seguido pela separação do plasma rico em plaquetas através de uma centrífuga.
Quando injetado no joelho ou em uma articulação doente, o PRP estimula um ambiente mais favorável à recuperação, reduzindo a inflamação, promovendo a regeneração celular e diminuindo a degradação de estruturas como a cartilagem e a sinóvia.
Isso resulta em melhora da dor e da função articular.
Caso queira saber mais sobre o tratamento do joelho com Plasma Rico em Plaquetas, acesse esse artigo em nosso site.
A artrose no joelho é uma condição degenerativa que pode causar dor intensa, rigidez e limitação dos movimentos, afetando diretamente a qualidade de vida.
Para muitos pacientes, a cirurgia pode ser uma opção futura, mas o tratamento sem cirurgia da artrose no joelho tem evoluído, oferecendo alternativas eficazes para controlar os sintomas e retardar a progressão da doença.
Como vimos, a medicina regenerativa tem ganhado destaque nesse cenário.
Terapias inovadoras, como injeções de células derivadas de gordura, plasma rico em plaquetas e outras abordagens, podem ajudar a modular a inflamação e estimular a regeneração tecidual, proporcionando alívio da dor e melhora funcional.
Entretanto, esses tratamentos exigem rigor científico e um ambiente controlado para garantirmos a segurança e eficácia do procedimento, evitando qualquer tipo de complicação.
Assim sendo, se você está buscando alternativas para tratar a artrose no joelho, como a medicina regenerativa, o Dr. Diego Munhoz pode te ajudar!
Especialista em Cirurgia do Joelho e com vasta experiência em tratamentos conservadores e regenerativos, está sempre atualizado com as mais recentes evidências científicas e técnicas avançadas para oferecer a melhor abordagem para cada paciente.
Além de atender em grandes hospitais de referência, como o Hospital Albert Einstein, Sírio-Libanês, Samaritano e 9 de Julho, o Dr. Munhoz também oferece atendimento particular em seu consultório, permitindo um acompanhamento próximo e personalizado.
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Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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