O LCA é crucial para a estabilidade do joelho, e sua lesão pode levar a instabilidade articular, dificultando movimentos simples e aumentando o risco de lesões adicionais, como danos aos meniscos ou à cartilagem.
Nesse sentido, a decisão pela cirurgia depende de vários fatores, incluindo a idade do paciente, o nível de atividade física, a presença de instabilidade no joelho e a ocorrência de lesões associadas.
Em atletas ou pessoas fisicamente ativas, frequentemente recomendamos o procedimento para restaurar a estabilidade do joelho e permitir um retorno seguro às atividades esportivas.
Além disso, podemos indicar a cirurgia para indivíduos que, mesmo após um período de reabilitação conservadora, continuam a experimentar instabilidade ou dificuldades funcionais no dia a dia.
A cirurgia do ligamento cruzado anterior (LCA) passou por diversas evoluções ao longo dos anos.
Confira abaixo as principais mudanças:
Assim como muitas coisas na ortopedia, essa cirurgia é muito dependente de materiais, técnicas de centro cirúrgico e implantes, que evoluíram muito ao longo dos últimos anos.
Antigamente, usávamos técnicas que variavam em relação ao posicionamento do ligamento, ao material utilizado para fixá-lo e até mesmo a técnicas mais específicas de como fechar a incisão.
Tudo isso mudou consideravelmente.
O conhecimento da anatomia do ligamento e dos ligamentos ao redor do ligamento cruzado também evoluiu.
Recentemente, nos últimos anos, houve um reconhecimento maior da presença de um novo ligamento, chamado ligamento anterolateral.
Esse ligamento não fica dentro do joelho, mas sim ao redor dele, sendo classificado como extra articular.
Ele atua como um estabilizador secundário do ligamento cruzado anterior.
Outra coisa que mudou muito é o retorno ao esporte.
Antigamente, o paciente era liberado para a rotina do esporte precocemente.
Porém, a partir de estudos, agora entendemos que o ligamento cruzado anterior demanda um maior tempo de recuperação, em geral nove meses.
Então, se liberarmos o paciente antes desse prazo, corremos o risco de expô-lo a um novo trauma ou uma nova rotura.
Portanto, ter protocolos mais de reabilitação mais fixos e padronizados faz com que consigamos alcançar melhores resultados, isso mudou e continua mudando ao longo do tempo.
Nos últimos anos, tem-se discutido que, em casos específicos, como em pacientes com segunda ruptura, hiperextensão excessiva ou pacientes muito jovens, além de reconstruir o ligamento cruzado, é necessário realizar um reforço extra articular.
Esse reforço pode ser feito reconstruindo o ligamento anterolateral ou utilizando o trato iliotibial, um tendão da região lateral que também oferece suporte.
As técnicas cirúrgicas relacionadas a isso também evoluíram com o tempo.
Hoje, temos técnicas que oferecem esse reforço ao ligamento cruzado anterior, reduzindo as chances de uma nova ruptura e proporcionando melhores resultados.
Além do reconhecimento de novos ligamentos que auxiliam o ligamento cruzado anterior, houve um melhor entendimento das estruturas do menisco.
Atualmente, identificamos lesões meniscais que antes não eram reconhecidas ou que não tinham um tratamento específico.
Também passamos a compreender melhor a importância do menisco na estabilização do joelho e na evolução da artrose no joelho.
Durante uma cirurgia de ligamento cruzado, hoje reconhecemos lesões como as de raiz do menisco e as chamadas lesões em rampa, que agora podem ser tratadas, aumentando a estabilidade do joelho.
A compreensão dessas lesões, de como se manifestam e de como devem ser tratadas, também altera o prognóstico da lesão ligamentar.
Se o ligamento for tratado, mas uma lesão meniscal for negligenciada, o paciente pode evoluir com instabilidade, artrose ou outras complicações, o que influencia a chance de o ligamento romper novamente ou o paciente sentir insegurança no joelho.
Falando sobre técnicas específicas, vimos que novos ligamentos e lesões meniscais influenciam o tratamento, e a própria forma de reconstruir o ligamento também mudou.
Antigamente, usávamos uma técnica chamada isométrica, que não posicionava o ligamento em sua área nativa.
Essa técnica mimetiza bem os resultados, mas, principalmente no fêmur, o ligamento não era reconstruído no ponto onde ele originalmente se fixava.
Hoje, utilizamos técnicas anatômicas, que buscam posicionar o ligamento o mais próximo possível de sua inserção original.
Embora o túnel criado seja redondo e o ligamento tenha uma inserção mais elíptica, a tendência é colocá-lo na região anatômica correta.
Hoje, temos brocas retrógradas, que permitem fazer o furo no osso de forma menos invasiva.
Também existem botões e fixações mais ajustáveis, que reduzem a necessidade de remover osso e facilitam a fixação do ligamento.
Novos parafusos e dispositivos, como âncoras ortopédicas com nós embutidos, também foram desenvolvidos, tornando o procedimento mais tecnológico e eficiente.
Outro recurso que faz parte desse arsenal são os ligamentos sintéticos, ou "tapes".
Inicialmente, os ligamentos sintéticos tinham resultados ruins e causavam muita inflamação.
Nesse momento, temos materiais mais inertes e utilizações diferentes, que melhoraram os resultados.
Por fim, as mudanças se referem às técnicas adjuvantes.
Hoje em dia falamos muito da medicina regenerativa.
Nesse sentido, terapias biológicas podem ser benéficas ao longo do tempo e assim melhorarmos a cicatrização, a adesão deste ligamento e, eventualmente, até evitamos a possibilidade de artrose no joelho futuro.
Você sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) e está em busca de um tratamento especializado para recuperar a estabilidade e a funcionalidade do seu joelho?
O Dr. Diego Munhoz é ortopedista especialista em cirurgia do joelho e medicina esportiva, com vasta experiência no tratamento de lesões como a ruptura do LCA.
Com uma abordagem moderna e personalizada, o Dr. Diego Munhoz utiliza as técnicas mais avançadas para garantir resultados precisos e uma recuperação mais rápida.
Seja você um atleta de alto rendimento ou alguém que busca retomar suas atividades diárias com segurança, o Dr. Diego está preparado para oferecer o melhor cuidado, desde o diagnóstico até a reabilitação pós-cirúrgica.
Então, não deixe que uma lesão no joelho limite sua qualidade de vida ou seu desempenho esportivo.
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Seu joelho merece o cuidado de um especialista que combina expertise, tecnologia e humanização no tratamento.
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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