A prótese de joelho é um dispositivo metálico que substitui uma parte da articulação doente, por exemplo, a cartilagem, ossos, meniscos, dentre outras estruturas.
É composta por dois componentes principais: o componente femoral e o componente tibial e, entre estes dois componentes, utilizamos uma superfície de polietileno para garantir um melhor deslizamento e amortecimento das cargas.
A prótese é indicada quando o desgaste do joelho (artrose) já se encontra em um estado avançado, quando há contraturas, deformidades ósseas e/ou quando não obtemos resultados satisfatórios com tratamento conservador (fisioterapia, infiltrações, medicações, entre outros).
As principais patologias que levam a necessidade da prótese são:
Devemos lembrar que não há idade correta ou corte etário para a realização da prótese. Isso porque, atualmente, com os novos dispositivos pode-se utilizar a prótese com segurança e bons resultados em pacientes cada vez mais jovens.
O que ocorre é uma tendência de, em pacientes menores de 50 anos, optarmos por tratamentos alternativos.
No entanto, devemos individualizar a decisão para cada paciente com base em seus sintomas e expectativas.
A cirurgia para colocação de prótese no joelho é realizada com uso de anestesia geral ou raquianestesia.
Além disso, podemos associar procedimentos para melhora da dor pós-operatória, como bloqueios de nervo periférico.
O tempo de cirurgia pode variar entre 1:30 e 3:00 em média a depender da gravidade do caso, técnica do cirurgião e tipo de prótese.
É válido ressaltar que, atualmente, os riscos da cirurgia são cada vez menores. Todavia, não podemos ignorá-los e os principais pontos de atenção serão: infecção articular, complicações de ferida, trombose venosa periférica e pulmonar e reações adversas à anestesia.
Um bom resultado da cirurgia e uma boa recuperação do paciente dependerão de uma série de cuidados no pós operatório, por exemplo:
Após a cirurgia, o paciente permanecerá entre 2 a 4 dias no hospital. Então, neste período o acompanhamos para avaliar possíveis intercorrências e manejar os sinais vitais, a dor, hidratação e outros parâmetros.
Além disso, caso o paciente tenha muitas comorbidades, pode ser preciso passar as primeiras horas em UTI.
De qualquer forma, o trabalho de reabilitação já começa no primeiro dia de pós operatório com fisioterapia voltada para evitar dor, esticar e dobrar o joelho, estimular a musculatura e treinar a marcha conforme o paciente se sinta seguro com o andador.
Ademais, nos primeiros 15 a 20 dias devemos ter maior observação e cuidados com ferida.
No primeiro mês, apesar do paciente ainda poder sentir um pouco de dor residual, já observamos uma melhora grande das queixas.
Espera-se uma recuperação completa do paciente em aproximadamente 6 meses.
Atualmente, a cirurgia de prótese de joelho possui uma longa duração. Em cerca de 90% dos casos a sobrevida da prótese fica em 10 a 15 anos e, em alguns casos, pode durar até mais de 20 anos.
Dessa maneira, só haverá necessidade de trocar a prótese caso ocorra algum tipo de problema, como dor, soltura, infecção ou outras alterações que observaremos em consultas e exames de rotina.
A cirurgia de colocação de prótese é um procedimento importante, que deve ser feito de forma planejada e organizada.
Assim, procure um ortopedista especialista em joelho para examinar seu caso e te explicar todos o passo a passo a seguir.
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
Acompanha com proximidade o quadro clínico do paciente e atua do diagnóstico a reabilitação!
Preencha o formulário abaixo e aguarde nosso atendimento!
DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
ACESSO RÁPIDO
CLÍNICA DECKERS
Av. Europa, 887
Jardim Europa
São Paulo/SP
01449-001
2021 | Dr. Diego Munhoz CRMSP: 168346 RQE: 88349 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.