Dismetria: por que ocorre e como tratar?

13 de janeiro de 2022

A dismetria de membros, popularmente conhecida como síndrome da perna curta, é definida como uma assimetria do comprimento de um membro inferior em relação ao outro.


Diversas patologias do joelho podem se manifestar alterando o tamanho ou o formato da perna de forma assimétrica, levando a uma dismetria.


Os pacientes com esta condição podem sentir dor e acabar desenvolvendo outras lesões devido a tentativa de compensar esta alteração.


Além disso, a presença da dismetria pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres e sua incidência pode variar conforme o tipo de problema encontrado.


Quais as causas da dismetria? 


Existem uma série de possíveis causas para a dismetria, por exemplo:


  • Sequela de traumas;
  • Sequela de infecções;
  • Problemas congênitos, como por exemplo, a hemimelia, fêmur curto congênito, pé torto congênito e outras malformações;
  • Doenças neuromusculares;
  • Doenças da cartilagem de crescimento;
  • Problemas metabólicos e doenças por deficiência de vitaminas.


Ademais, pode ocorrer do paciente ter diferença do tamanho das pernas sem uma causa definida.


Quais são os sintomas da dismetria? 


Os principais sintomas da dismetria são a alteração de marcha, alteração estética e possíveis problemas mecânicos derivados da marcha e biomecânica alteradas.


Dr-diego-munhoz-ortopedista-joelho-sp


Então, o paciente pode ter dores musculares, tendinites ou outras sobrecargas.


Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico da dismetria é realizado de maneira clínica através de exame físico detalhado.


Assim, observamos os sinais de alteração e a marcha do paciente e fazemos a medição clínica de cada membro inferior para verificar se há alguma diferença.


Dr-diego-munhoz-ortopedista-perna-mais-curta


Além disso, o diagnóstico pode ser complementado com a medição radiológica dos membros através da escanometria, ou seja, um raio X panorâmico capaz de medir a distância entre os ossos de cada perna e compará-los.


Como é o tratamento da dismetria? 


O tratamento da dismetria irá depender do grau da alteração, dos sintomas presentes e da expectativa de piora ou melhora da assimetria.


De forma geral, dismetrias menores do que 2 cm de comprimento são bem toleradas e podem ser tratadas com palmilhas para correção de forma satisfatória.


Dr-diego-munhoz-ortopedista-perna-curta


No entanto, a partir de 2 cm de dismetria, passamos a cogitar procedimentos para melhorar o problema.


Uma das principais opções é a epifisiodese, uma cirurgia para alterar ou interromper o crescimento ósseo que ocorre naturalmente.


Nos casos mais graves em que o paciente não possui mais capacidade de crescimento dos ossos, que poderia corrigir a deformidade naturalmente, pode ser necessário a realização de alongamentos ósseos de forma cirúrgica para melhorar a dismetria.


Além disso, poderemos realizar a osteotomia, ou seja, uma cirurgia que permite a correção do mal alinhamento dos membros inferiores a partir de um corte do osso seguido de reposicionamento adequado.


Caso necessário, adotaremos tratamentos específicos para eventuais patologias que causem a alteração no tamanho das pernas.


É importante reforçar que existem tratamentos para a dismetria e que, quanto antes diagnosticarmos o problema, maiores as chances de sucesso. 


Procurar um ortopedista será essencial para resolver este problema!

Dr. Diego Munhoz

Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.

Acompanha com proximidade o quadro clínico do paciente e atua do diagnóstico a reabilitação!

  • Graduado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP);
  • Residência em Ortopedia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP (IOT HC FMUSP);
  • Especialização em cirurgia de Joelho pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP (IOT HC FMUSP);
  • Preceptor dos residentes de ortopedia durante o ano de 2018 no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP (IOT HC FMUSP);
  • Preceptor dos alunos de medicina(internos) durante o ano de 2019 Faculdade de Medicina da USP (IOT HC FMUSP);
  • Habilitado em Cirurgia Robótica do Joelho;
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho;
  • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia;
  • Atualmente, cursa doutorado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP (IOT HC FMUSP).
Agende Sua Consulta
Cirurgia de prótese no joelho: quais as novidades dos últimos anos?
13 de fevereiro de 2025
Quais as novidades na Cirurgia de Prótese no Joelho? Dr. Diego Munhoz é Ortopedista Especialista em Joelho em São Paulo e fala sobre o assunto!
Tratamento conservador da artrose no joelho: conheça a medicina regenerativa
6 de fevereiro de 2025
Quer entender mais sobre o Tratamento Conservador da Artrose no Joelho através da Medicina Regenerativa? Dr. Diego Munhoz é Especialista em Joelho em São Paulo e explica!
Tratamento com plasma rico em plaqueta (PRP) no joelho
18 de setembro de 2024
Quer entender mais sobre o Tratamento com Plasma Rico em Plaqueta (PRP) no Joelho? Dr. Diego Munhoz é ortopedista especialista em joelho em São Paulo e explica!
Mais artigos!
Share by: