Ao sofrer uma lesão no ligamento cruzado posterior nem sempre o paciente procura atendimento médico e isso pode causar sérias complicações.
O ligamento cruzado posterior (LCP) é um dos principais ligamentos que estabilizam o joelho, sendo considerado o pivot central da articulação.
Assim como as demais estruturas do joelho, pode sofrer lesões.
Apesar disso, a incidência das lesões neste ligamento é menor do que no ligamento cruzado anterior (LCA), contabilizando de 3 a 16% das lesões de partes moles.
Contudo, as lesões de LCP que ficarem sem tratamento podem levar a degeneração e instabilidade.
O principal mecanismo da lesão no LCP é o trauma na frente da perna, forçando a mesma para trás em relação à coxa.
É essencial compreendermos como essa lesão funciona e, principalmente, qual seu tratamento e forma de prevenção.
O ligamento cruzado posterior é um dos principais ligamentos responsáveis por estabilizar o joelho e permitir o movimento funcional da perna.
Possui 2 partes (chamadas bandas) que permitem que ele cumpra sua função:
Além disso, o LCP tem função proprioceptiva, ou seja, contribui para que possamos ter consciência espacial do nosso corpo.
As lesões do ligamento cruzado posterior são mais encontradas em pacientes jovens que praticam esportes e nos casos de traumas de alta energia.
Dessa forma as lesões do LCP podem ser de:
Diferente da lesão de LCA, no caso deste ligamento o paciente não sente instabilidade imediata e nem ouve um estalido no momento da lesão.
Assim, normalmente os pacientes continuam suas atividades e apresentam sintomas de dor e instabilidade tardios.
Estes sintomas tendem a se manifestar, na maioria das vezes, ao subir escadas ou descer ladeiras.
Realizamos o diagnóstico da lesão no ligamento cruzado posterior com análise da história do paciente e exame físico.
Durante o exame físico, podemos realizar uma manobra chamada “gaveta posterior” que, se realizada com a técnica correta, faz o diagnóstico em cerca de 90% dos casos.
Além disso, outros testes devem ser realizados para verificar o grau e extensão da lesão, ou seja, para verificar se outros ligamentos foram comprometidos e se o LCP foi rompido parcial ou totalmente.
Normalmente, solicitamos um raio X da região para fazer uma melhor análise da lesão.
Há duas opções de tratamento: o cirúrgico e o não cirúrgico.
Mas não há consenso em relação a qual abordagem é a mais indicada, uma vez que não se sabe com profundidade as possíveis complicações para cada circunstância de lesão.
Devemos avaliar cada paciente que sofre lesão do ligamento cruzado posterior de forma individual.
Isso porque, alguns grupos, como os atletas de alto rendimento, têm maior risco de complicações após a lesão.
Em lesões agudas, indicaremos a cirurgia, principalmente se o paciente possuir:
O pós-operatório da lesão do LCP é mais complicado do que a do LCA.
Assim, espera-se uma recuperação completa em até 1 ano para a lesão do ligamento cruzado posterior.
De forma geral, a reabilitação é focada em ganhar amplitude de movimento, reduzir dor e inchaço (edema) e fortalecer o quadríceps (principal musculatura da coxa).
Os exercícios devem ser feitos com cautela e devem seguir as prescrições do médico ortopedista.
Alguns exemplos de cuidados a serem seguidos são:
Para prevenir as lesões no LCP deve-se evitar situações de risco que possam causar acidentes e traumas esportivos.
Além disso, um bom fortalecimento muscular, equilíbrio e manutenção do peso corpóreo ajuda a evitar traumas torcionais que podem ter essa lesão associada.
Lembre-se que nem sempre as pessoas que sofrem lesões do LCP procuram um ortopedista no ato.
No entanto, postergar o tratamento pode causar complicações incapacitantes.
Por isso, caso você tenha passado por lesões no joelho e esteja com incômodos na região, consulte um ortopedista especialista em joelho para lhe auxiliar.
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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