Trata-se de um procedimento minimamente invasivo no qual o médico “queima” esses nervos fazendo com que a dor não seja mais transmitida ao sistema nervoso central.
Diversas são as situações nas quais indicamos o bloqueio genicular, por exemplo:
É válido destacar que nenhuma gravidade específica de osteoartrite foi estabelecida como indicação para realização deste procedimento. No entanto, geralmente, indicamos o tratamento para pacientes que apresentam artrose moderada e/ou grave (grau 3 ou 4 de Kellgren-Lawrence) para a qual a cirurgia seria considerada ou já foi realizada.
Além disso, devemos destacar que existem situações nas quais o procedimento é contraindicado, por exemplo:
Normalmente, realizamos o bloqueio no nervo do joelho em regime de hospital dia, ou seja, através de uma rápida internação para fazer o procedimento com segurança e anestesia adequada.
Na maioria dos casos, utilizamos uma leve sedação para conforto do paciente, embora possamos realizar o procedimento com anestesia local.
Além disso, durante o processo usamos auxílio de ultrassonografia ou radiografia a fim de localizar o local exato dos nervos geniculares.
Normalmente, realizamos o procedimento em 2 etapas.
Na primeira, realizamos um bloqueio químico local fora da articulação injetando medicações, como por exemplo, anestésico e corticóides.
Então, caso haja melhora de mais de 50% da dor do paciente, ele se torna elegível para a ablação genicular, a segunda etapa do processo.
Nesta segunda etapa, realizamos a ablação nervosa, ou seja, queimamos as fibras nervosas para impedi-las de levar a sensação de dor ao sistema nervoso central.
Dessa forma, através do calor emitido pelos eletrodos as proteínas dos nervos são desnaturadas.
O principal efeito esperado para o procedimento de bloqueio genicular é a melhora da dor levando à uma consequentemente melhora da qualidade de vida, função e mobilidade.
Além disso, poucos são os efeitos colaterais, sendo o principal a ocorrência de dor local após o procedimento. Eventualmente, queimaduras e lesões vasculares podem ocorrer, apesar disso ser mais raro.
O bloqueio genicular possui poucas restrições. Assim, indicamos que o paciente evite sobrecarregar a articulação nos primeiros dias após o procedimento, fique atento para sinais de alerta, como dor, inchaço e vermelhidão, mantenha acompanhamento médico e siga com as outras terapias de tratamentos que estiverem sendo realizadas.
Além disso, nas primeiras 24 a 48 horas pode-se deixar os pontos de injeção cobertos com curativo.
Normalmente, os resultados do bloqueio genicular duram em torno de 1 ano e podemos repetir o procedimento, a depender da sintomatologia e análise sequencial do tratamento.
Esta é uma excelente opção de terapia para pacientes com dor no joelho, mas somente um médico especialista poderá avaliar a situação para determinar se ele será útil.
Então, não sofra com dores! Marque uma consulta o quanto antes e cuide da sua qualidade de vida e bem-estar!
Fonte: Kidd VD, Strum SR, Strum DS, Shah J. Genicular Nerve Radiofrequency Ablation for Painful Knee Arthritis: The Why and the How. JBJS Essent Surg Tech. 2019 Mar 13;9(1):e10. doi: 10.2106/JBJS.ST.18.00016. PMID: 31333900; PMCID: PMC6635137.
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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