Trata-se de uma resposta reparativa do joelho a alguma lesão ou procedimento cirúrgico.
Ou seja, assim como quando cortamos a pele e ocorre a formação de cicatriz, um processo parecido pode ocorrer na articulação do joelho.
No entanto, caso essa cicatrização seja muito intensa, poderá limitar os movimentos do joelho causando dificuldades do paciente esticar e dobrar a articulação.
Considerando que a artrofibrose ocorre devido um processo de cicatrização, diversos fatores podem desencadeá-la, como por exemplo:
O principal sintoma associado a artrofibrose é a diminuição da amplitude de movimento do joelho, ou seja, ocorre uma dificuldade para dobrá-lo e/ou esticá-lo.
Inclusive, nos casos em que ocorra um movimento forçado, o paciente pode sentir dor.
O diagnóstico é basicamente clínico, ou seja, através da análise da história e do exame físico do paciente em consultório.
Normalmente, não há a necessidade de exames de imagem para diagnóstico da artrofibrose.
No entanto, para entende melhor o caso, como por exemplo, a origem do problema, bem como fazer um planejamento adequado do tratamento, podemos pedir alguns exames adicionais, como radiografias, punções, ressonâncias e outros exames.
O tratamento irá depender da causa, do grau de limitação de movimento e do tempo de evolução da artrofibrose.
Para casos mais brandos e com pouco tempo de evolução, podemos tentar um tratamento clínico através de reabilitação e fisioterapia para que a fibrose seja desfeita e o paciente consiga mexer melhor o joelho.
Nos casos mais graves e com mais tempo de evolução ou que não melhoraram após fisioterapia, pode ser necessário uma manipulação do joelho sobre anestesia ou mesmo uma cirurgia para quebrar a fibrose e liberar o movimento de forma mais adequada.
Além disso, a depender da causa da artrofibrose, outros procedimentos podem ser necessários para otimizar o tratamento.
Para que não ocorra artrofibrose, é de suma importância que o paciente que tenha sofrido alguma lesão ou passado por cirurgia faça um acompanhamento médico e fisioterápico.
Isso porque, será preciso estimular a articulação para evoluir nos movimentos, na medida em que a lesão possibilite.
Além disso, devemos evitar períodos longos de imobilização e atraso no início da fisioterapia em casos de pós-operatório ou tratamento conservador de fraturas, lesões de ligamentos e outras lesões no joelho.
Dessa forma, fica claro que o acompanhamento atento de um médico especialista é essencial para evitar complicações após o paciente ter alguma lesão ou doença no joelho.
Então, não negligencie caso você esteja com algum problema no joelho. O tratamento adequado fará toda a diferença e evitará complicações no futuro!
Médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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DR. DIEGO MUNHOZ
Dr. Diego Munhoz é médico ortopedista especialista em cirurgia de joelho graduado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
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